Dieta hCG

A Dieta hCG promete, além de perder peso, atacar as gorduras localizadas. Nesse tipo de dieta só podem ser consumidas apenas 500 calorias por dia e é necessário injetar diariamente um hormônio, a gonadotrofina coriônica humana (ou hCG, na sigla em inglês), que também pode ser manipulado na forma de pílula de uso sublingual. Produzido naturalmente durante a gravidez, ele mobiliza as reservas de gordura da mãe para alimentar o bebê. O objetivo desse hormônio é simular uma gestação durante a dieta e, assim, obrigar o organismo a buscar energia até nos lugares mais difíceis, onde se esconde a gordura localizada.

A dieta hCG tem como um de seus objetivos reduzir ao máximo o açúcar como fonte de energia. Assim, o organismo recorre à gordura estocada. Mas acaba causando um problema para a saúde : a perda de músculos. Além disso, sem glicose, principal combustível do cérebro, o raciocínio fica lento – prejudicando seu desempenho no trabalho e sua atenção nas conversas com outras pessoas.

Essa dieta é muito perigosa para a saúde pois se uma pessoa dividir 500 calorias entre o café da manhã, o almoço, o lanche da tarde e o jantar, só vai consumir apenas 125 calorias em cada uma dessas refeições, o que significa uma dieta muito pobre em calorias e, portanto, bem difícil de ser realizada.

Outro efeito colateral dessa dieta são alterações no sistema nervoso central, levando a pessoa a ter sonolência, indisposição, mau humor e queda da pressão arterial.

A dieta hCG também aumenta o risco de tromboembolismo (formação de coágulos de sangue capazes de bloquear veias e artérias), além do perigo de AVC (acidente vascular cerebral) e infarto.

Esse tipo de dieta dificilmente trará bons resultados e mesmo que a pessoa consiga emagrecer poderá ter uma série de prejuízos à sua saúde.